domingo, 13 de julho de 2008

Faltando oxigênio no cérebro


PARALISIA CEREBRAL" O termo "Paralisia Cerebral" se tornou clássico, porém não é o mais adequado, já que na realidade o cérebro não se encontra paralisado, e sim impossibilitado de comandar adequadamente a função motora". A Paralisia cerebral (P.C.) é uma doença irreversível que acomete o Sistema Nervoso Central acarretando defeitos motores variados resultantes de lesões cerebrais. O correto seria "Doença Motora de Origem Cerebral" (D.M.O.C.), como a doença já é conhecida internacionalmente. A D.M.O.C. ou Paralisia Cerebral, pode ser causada por múltiplos fatores sendo estes divididos em 3 grandes grupos: O termo paralisia cerebral nos remete a um conjunto de distúrbios do movimento, da postura, do equilíbrio, da coordenação e/ou dos movimentos involuntários, permanente, mas não invariável, que surge antes ou depois do nascimento, nos primeiros anos de vida. Crianças cerebralmente paralisadas não conseguem controlar alguns ou todos os movimentos. Algumas têm dificuldades em falar, andar ou usar as mãos. Umas serão capazes de sentar sem suporte ou ajuda, enquanto outras necessitarão de ajuda para maioria das tarefas da vida diária. A denominação paralisia cerebral não é totalmente satisfatória, pois a maioria dos pacientes não apresenta paralisia. Muitas vezes, os autores falam em “paralisias cerebrais” pela diversidade de manifestações que compreende. Alguns autores preferem utilizar a denominação Dismotria Cerebral Ontogenética. Crianças com paralisia cerebral podem apresentar alterações que variam desde uma leve falta de coordenação dos movimentos, ou uma maneira diferente pra andar, até a inabilidade para segurar um objeto, falar ou deglutir, nos casos mais graves. ( Na foto Michelle, nadadora paraolímpica sofre de paralisia cerebral desde o nascimento).

I- Fatores Pré-Natais -> São aqueles que aparecem antes do nascimento e citamos como principais causas: Alterações genéticas e/ou congênitas, sendo as mais importantes doenças infecciosas contraídas durante a gravidez (toxoplasmose, rubéola, citomegalus vírus, herpes vírus, sífilis), exposição prolongada e inadequada aos Raios-X, uso de drogas e/ou álcool durante a gravidez, hidrocefalia, hemorragias do período gestacional, eclâmpsia, diabetes gravídica, etc.

II- Fatores pré-natais -> Os problemas seriam causados por complicações ocorridas no momento do parto, que causariam sofrimento fetal com baixa oxigenação cerebral e conseqüente lesão do S.N.C.III- Fatores Pós-Natais -> Ocorrem após o nascimento da criança e secundariamente a processos infecciosos do sistema nervoso central , principalmente encefalites e meningites, abscessos cerebrais, traumatismos cranianos, dentre outros.
OS EFEITOS DA ALTITUDE
Oxigênio- Quer você esteja no nível do mar ou no alto de uma montanha, a atmosfera tem o mesmo nível de oxigênio: 21%. Quando as pessoas escalam em altitudes elevadas, no entanto, elas experimentam menos pressão atmosférica (barométrica), e como as moléculas de oxigênio estão mais separadas, a respiração torna-se mais difícil.
Aclimatação: No nível do mar, a pressão atmosférica ajuda o oxigênio a circular dos pulmõs para o sangue e os tecidos. Em altas altitudes, com a queda de pressão, esse processo é mais lento. O corpo reage aumentando o número de células vermelhas do sangue, que carregam oxigênio, e também aumentando a produção de uma enzima que transporta o oxigênio para os tecidos.
Mal da Montanha Os efeitos da altitude elevada são comumente chamados de Mal da Montanha, e afetam todos os alpinistas em algum nível. Entre as principais reclamações, estão dores de cabeça, náusea e vômito, tonturas e insônia. Em geral, o Mal da Montanha não é sério, mas seus sintomas podem ser indicações prévias de edema pulmonar e edema cerebral.
Edema pulmonar de altitude: Se a pressão nos pulmões de um alpinista for muito grande, o plasma (a parte líquida do sangue) pode vazar nos alvéolos pulmonares. Com os pulmões cheios de fluido, o alpinista pode sofrer com respiração entrecortada, dor no peito, falta de ar e tosse. A maioria dos casos fatais ocorre acima de 3.600 metros.
Edema cerebral de altitude : O aumento do fluxo de sangue no cérebro devido à falta de oxigênio produz inchaço, e pode causar confusão, entorpecimento, alucinações e coma. É potencialmente fatal, mas os pacientes podem se recuperar completamente se forem tratados imediatamente em uma altitude mais baixa.
Perda de discernimento A falta de oxigênio no cérebro pode fazer com que os alpinistas experimentem uma perda de clareza mental. Eles podem esquecer de comer, e até perder o senso de direção. Sua memória pode falhar e pode surgir dificuldade para falar normalmente.
Ataxia : Os alpinistas precisam de bom equilíbrio, coordenação e habilidade manual, mas a parte do cérebro que controla essas habilidades exige muito oxigênio para funcionar corretamente. Como o ar fica mais rarefeito em altitudes elevadas, o suprimento de oxigênio também diminui, causando perda potencial de coordenação e equilíbrio.
Perturbação do sono : Durante o sono, os níveis menores de oxigênio podem fazer com que a respiração do alpinista torne-se irregular, com várias respirações profundas seguidas por vários segundos em apnéia, sem respiração.
Desidratação: A respiração mais profunda e intensa em altitudes elevadas faz com que o corpo do alpinista perca mais água do que o normal através dos pulmões.

Síncope: desmaios provocados por falta de oxigenação no cérebro, o que leva a perda da consciência.

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